segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Enigma.

Sou um emaranhado de sentimentos,
Ninguém sabe como estou, muito menos como estarei.
Não consigo entender essa bagunça...
Como posso ser tão rude, querendo ser carinhosa,
e como posso ser tão amorosa, querendo ser melancólica?
Questões indecifráveis para qualquer um, que não seja eu...
Se bem que... mesmo sendo eu, é quase impossível responder este enigma.


sábado, 24 de setembro de 2016

Quem sou.

A única luz que atravessava o comodo, era a fraca iluminação do poste da rua.
Eu vi ali, naquela luz refletida numa pequena garrafa de plástico verde em cima do criado mudo, o quanto eu estava perdida, submersa na mais profunda escuridão.
Queria ser quem não sou, ou não conseguia expor quem eu era?


domingo, 4 de setembro de 2016

Melancólico.

Porque tenho essa mania de melancolia?
Me afundo num buraco negro
Do qual não consigo sair
Na verdade, eu nem sei se estou inteira
muito provavelmente não
Chega de aconselha-los
E não poder ser ouvida,
Chega de dar atenção e ser esquecida,
Chega de sorrir e fingir ser feliz
Chega e se afunde na melancolia.

quarta-feira, 31 de agosto de 2016

O excesso.

Que buraco enorme é esse em meu peito?
Não sinto direito
Uma ferida cicatrizada?
Ou uma ferida exposta?
Com tantas coisas acontecendo, eu me fiz esse favor e rasguei meu peito,
Tentei tirar tudo de dentro, mas não consegui
Então o que é essa falta de sentimento?
Talvez não seja falta, e sim excesso...

Excesso de solidão.