sábado, 24 de setembro de 2016

Quem sou.

A única luz que atravessava o comodo, era a fraca iluminação do poste da rua.
Eu vi ali, naquela luz refletida numa pequena garrafa de plástico verde em cima do criado mudo, o quanto eu estava perdida, submersa na mais profunda escuridão.
Queria ser quem não sou, ou não conseguia expor quem eu era?


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